Divulgação

Equipe filma em ilha deserta, após quatro horas de viagem em carroça
imersão cultural
Entre a viola e a guitarra, os sons da cultura caiçara
O projeto Teu Canto de Praia viaja por Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná para documentar os sons regionais e mostrar a evolução da música caiçara
Por Érica Georgino
Planeta Sustentável - 06/08/2008
Um documentário de imersão nas comunidades do povo nativo da Mata Atlântica, em busca da música regional. É disso que se trata o projeto Teu Canto de Praia, que já visitou mais de 40 comunidades ao longo da costa carioca, paulista e paranaense, para contar a diversidade musical e o estilo de vida dos chamados “caiçaras”.
[img1] No início de 2006, a cineasta Manuela Sobral participou de um encontro de cultura caiçara, no Paraná. Lá, ela percebeu que os jovens das regiões caiçaras faziam uma releitura dos sons característicos de suas comunidades, e entendeu que isso renderia um filme: “Queremos mostrar esse movimento cultural, sem ficarmos focados no caráter folclórico da música. Não queremos mostrá-la como uma coisa congelada no tempo”.
As atividades de campo para Teu Canto de Praia começaram em 2007, quando Manuela decidiu ficar um mês em Paraty (RJ), para conhecer moradores que poderiam fazer parte do documentário. Aos poucos, a equipe de produção – que sempre varia entre duas e cinco pessoas – chegou à conclusão de que a história das comunidades litorâneas deveria ser narrada através dos seus próprios habitantes. Os caiçaras viraram personagens que, conforme as suas declarações e ações, conduzem a narrativa do filme. “O processo é empírico”, explica a diretora.
O documentário também mostra instrumentos tradicionais que guardam letras, modas e ritmos caiçaras: é a vez da viola, do adufo, do pandeiro e da rabeca virarem personagens. A releitura da música local é explicada através da introdução de sons modernos. Por exemplo, quando é retratado o grupo Ciranda Elétrica entram em cena guitarras e baixos, pois a banda de Paraty mistura música eletrônica aos elementos da "ciranda caiçara" – antigos bailes em que se executavam diversos tipos de dança, desde os arraiás de festa junina, até os passos da valsa tradicional.
O Teu Canto de Praia já tem cerca de 70 horas de imagens gravadas. O filme será editado até dezembro, e a versão final terá cerca de 50 minutos de duração. A equipe do documentário também fará uma publicação impressa, no formato de "diário de bordo" da viagem. O projeto é apoiado pelo Programa Monumenta da UNESCO, em parceria com o Ministério da Cultura, e realizado por uma co-produção entre a Dialeto Latin American Documentary e a Cordel produção cultural.
Veja vídeos e fotos no blog do Teu Canto de Praia.
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Um documentário de imersão nas comunidades do povo nativo da Mata Atlântica, em busca da música regional. É disso que se trata o projeto Teu Canto de Praia, que já visitou mais de 40 comunidades ao longo da costa carioca, paulista e paranaense, para contar a diversidade musical e o estilo de vida dos chamados “caiçaras”.
[img1] No início de 2006, a cineasta Manuela Sobral participou de um encontro de cultura caiçara, no Paraná. Lá, ela percebeu que os jovens das regiões caiçaras faziam uma releitura dos sons característicos de suas comunidades, e entendeu que isso renderia um filme: “Queremos mostrar esse movimento cultural, sem ficarmos focados no caráter folclórico da música. Não queremos mostrá-la como uma coisa congelada no tempo”.
As atividades de campo para Teu Canto de Praia começaram em 2007, quando Manuela decidiu ficar um mês em Paraty (RJ), para conhecer moradores que poderiam fazer parte do documentário. Aos poucos, a equipe de produção – que sempre varia entre duas e cinco pessoas – chegou à conclusão de que a história das comunidades litorâneas deveria ser narrada através dos seus próprios habitantes. Os caiçaras viraram personagens que, conforme as suas declarações e ações, conduzem a narrativa do filme. “O processo é empírico”, explica a diretora.
O documentário também mostra instrumentos tradicionais que guardam letras, modas e ritmos caiçaras: é a vez da viola, do adufo, do pandeiro e da rabeca virarem personagens. A releitura da música local é explicada através da introdução de sons modernos. Por exemplo, quando é retratado o grupo Ciranda Elétrica entram em cena guitarras e baixos, pois a banda de Paraty mistura música eletrônica aos elementos da "ciranda caiçara" – antigos bailes em que se executavam diversos tipos de dança, desde os arraiás de festa junina, até os passos da valsa tradicional.
O Teu Canto de Praia já tem cerca de 70 horas de imagens gravadas. O filme será editado até dezembro, e a versão final terá cerca de 50 minutos de duração. A equipe do documentário também fará uma publicação impressa, no formato de "diário de bordo" da viagem. O projeto é apoiado pelo Programa Monumenta da UNESCO, em parceria com o Ministério da Cultura, e realizado por uma co-produção entre a Dialeto Latin American Documentary e a Cordel produção cultural.
Veja vídeos e fotos no blog do Teu Canto de Praia.
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Divulgação
O filme já tem mais de 70 horas de imagens gravadas
No início de 2006, a cineasta Manuela Sobral participou de um encontro de cultura caiçara, no Paraná. Lá, ela percebeu que os jovens das regiões caiçaras faziam uma releitura dos sons característicos de suas comunidades, e entendeu que isso renderia um filme: “Queremos mostrar esse movimento cultural, sem ficarmos focados no caráter folclórico da música. Não queremos mostrá-la como uma coisa congelada no tempo”.
As atividades de campo para Teu Canto de Praia começaram em 2007, quando Manuela decidiu ficar um mês em Paraty (RJ), para conhecer moradores que poderiam fazer parte do documentário. Aos poucos, a equipe de produção – que sempre varia entre duas e cinco pessoas – chegou à conclusão de que a história das comunidades litorâneas deveria ser narrada através dos seus próprios habitantes. Os caiçaras viraram personagens que, conforme as suas declarações e ações, conduzem a narrativa do filme. “O processo é empírico”, explica a diretora.
O documentário também mostra instrumentos tradicionais que guardam letras, modas e ritmos caiçaras: é a vez da viola, do adufo, do pandeiro e da rabeca virarem personagens. A releitura da música local é explicada através da introdução de sons modernos. Por exemplo, quando é retratado o grupo
Ciranda Elétrica entram em cena guitarras e baixos, pois a banda de Paraty mistura música eletrônica aos elementos da "ciranda caiçara" – antigos bailes em que se executavam diversos tipos de dança, desde os arraiás de festa junina, até os passos da valsa tradicional.
O Teu Canto de Praia já tem cerca de 70 horas de imagens gravadas. O filme será editado até dezembro, e a versão final terá cerca de 50 minutos de duração. A equipe do documentário também fará uma publicação impressa, no formato de "diário de bordo" da viagem. O projeto é apoiado pelo Programa Monumenta da UNESCO, em parceria com o Ministério da Cultura, e realizado por uma co-produção entre a Dialeto Latin American Documentary e a Cordel produção cultural.
Veja vídeos e fotos no blog do Teu Canto de Praia.